Tem crescido significativamente o número de pessoas que hoje intitula-se músicos ou artistas e fazem das suas obras discográficas o trampolim para a fama para o sucesso e para muitos é mesmo a sua primeira fonte de rendimento resposta para as suas necessidades e vontades.
O que inicialmente parecia ser a luta contra a pirataria tornou-se uma onda em praia desconhecida abrindo caminho para uma nova rota de comércio sustentada por nos público-alvo. Tal como os taxistas, zungueiras e tantos outros vendedores ambulantes os músicos são hoje meros comerciantes.
O Ministério da Cultura praticamente garantiu abertura desta praia com uma a rota direccionada para fraca inspiração criando desta forma um novo ramo no mercado de trabalho a venda de disco e sessão de autógrafos, há poix he…
Vejamos para arrancar com a comercialização em praça pública é necessário todo um aparato certo? E tudo isso geram lucros, tais lucros que abrem portas estas que quando abertas empregam pessoas que por sua vez buscam sustentabilidade. O famoso staff quase sempre é o mesmo tanto a nível de estrutura e organização, que vai desde a entidade autorizadora até todos aqueles que garantem as acções de venda, caso para dizer que existe muita gente interessada que este negócio continue mesmo tendo ou não êxitos o que conta é o dia de venda.
O dia de venda corrijam-me se estiver errado em afirmar que os nossos músicos são os que mais facturam apenas num único dia de venda em África isso para não arriscar falar no resto do mundo. Se fizermos uma conta rápida podemos ter resultados surpreendentes. Mesmo os considerados os batedores de roxa produzem num só dia aquilo que muitas empresas produzem mensalmente.
Não é por acaso que outros músicos de renome já tentaram vender em Angola, tentativas frustradas após os barramentos tal como acontece com as operadoras telefónicas e alguns empresários interessados em vir investir no nosso país. Mas continuando no nosso makongo hoje em dia apenas os géneros distinguem a nossa música produzidas pelas inúmeras editoras espalhadas pelas ruas da capital e outra minoria nas restantes províncias, editoras famintas pelo lucro fazem com que a nossa musica actualmente seja apenas COMERCIAL.
Quebrando o a arte e encanto retirando da nossa cultura a desvalorização e o sentido real duma obra discográfica, hoje acompanho inúmeros músicos de renome até mesmo a própria mídia nacional afirmando que hoje consumimos mais a musica angolana pois claro...
A pergunta que eu faço aos mesmos é a seguinte do que adianta a quantidade se não tivermos qualidade?
É claro que vamos sempre dançar a música que o Dj toca que remédio, a influência cria o meio social e o nosso meio é alimentado com aquilo que bate ou forçado em bater. Lembrar que a intenção deste tópico não é criar uma onde de conspiração para o término da venda de disco e sessão de autógrafos até porque não temos peso para tal e nem eu próprio sou apologista do desemprego.
E já agora para terminar saiba que a LS Produções deu a dica no final de cada ano pretende angariar mais algum e por no bolso com a venda de discos reduzidos a 50% do valor habitual, estarão na praça quase todos os músicos lançados por essa produtora até mesmo aqueles considerados batedores de roxa. Para esvaziarem as inúmeras caixas de discos arquivadas nas suas residências, com a venda em grupo caso para dizer que se os discos tivessem prazo de validade estaríamos a consumir produtos expirados.
Ok pessoal deixo os comentários voces principalmente aqueles que vem essa situação e não tinham oportunidade de exprimir o que realmente sentem vamos la opinar aquele abraço YN